Os microRNAs são um tipo de RNA, contendo cerca de 20 a 22 nucleotídeos, que agem como silenciadores pós-transcricionais, ou seja, inibem a tradução (síntese de proteínas) de RNAs mensageiros (mRNAs) específicos. Ao impedir a tradução dos RNAm, automaticamente, a síntese de proteínas fica bloqueada, sendo portanto, uma vantagem, principalmente pelo fato dos cientistas relacionarem a sub ou superexpressão desses micro RNAs a uma grande variedade de genes que causam câncer.
Eva Hemando- Professora assistente do Departamento de Patologia da Escola de Medicina da Universidade de Nova York.
segunda-feira, 30 de agosto de 2010
segunda-feira, 23 de agosto de 2010
PIGMENTAÇÃO PATOLÓGICA ENDÓGENA (VITILIGO)
Umas das pigmentações patológicas mais comuns é o vitiligo, a doença se caracteriza pelo aparecimento de zonas de pele despigmentadas, resultantes do desaparecimento dos melanócitos. O vitiligo atinge todos os tipos de pele e todas as idades. As lesões podem permanecer estáveis ou aparecer de forma repentina. As pessoas que sofrem de vitiligo são muitos sensíveis aos raios solares, uma vez que as zonas despigmentadas não estão protegidas pelos melanócitos. “As manchas são acrômicas, em geral bilaterais e simétricas. Entretanto, existe a variante segmentar e aquele que se localiza em torno de nevus (sinais). O crescimento da mancha é centrífugo, como se houvesse uma fuga do pigmento para a periferia. Há localizações preferenciais como face, punhos, dorso dos dedos, genitália, dobras naturais da pele e eminências ósseas. Pode ocorrer surgimento de novas lesões, nos locais de ferimento cutâneo”, explica a Dra. Adriana Aquino.Os tratamentos variam conforme a extensão e o número de lesões. “Podem ser usados imunomoduladores ou, quando há poucas lesões, corticóides. Em casos agudos e extensos, indico o corticóide oral. Quando as manchas atingem grandes áreas, recomendam-se psoralênicos, que potencializam a ação do ultravioleta na pele, ou ainda a puvaterapia (psoralênico com exposição ao UVA)”, diz a dermatologista.A Dra. Adriana lembra que é importante usar filtro solar, já que os psoralênicos são fotossensibilizantes. “O acompanhamento médico é fundamental para que não ocorram efeitos colaterais e para investigar a presença de outras doenças autoimunes associadas, sobretudo da tireóide”.
Matéria de Maria Vianna , Públicada na revista Les Nouvelles Esthetiques
Matéria de Maria Vianna , Públicada na revista Les Nouvelles Esthetiques
PIGMENTOS
Pigmentos: (do latim "pigmentum") substância de composição quimica e cores próprias, amplamente espalhadas na natureza, também encontradas nas células e tecidos, sob foma de glânulos, alguns em determinas circuinstâncias podem constituir causa ou efeito funcionais.
Pigmentos Endógenos: oriundos de substâncias que fazem parte da organização corporal, sendo produtos específicos da atividade celular. Substância corada que é produzida pelo próprio organismo, Autógenas(melanose, albinismo e lipofuscinose ) e Hemoglobina ( hematenose, hemacromatose, hemossiderose, porfiria e icterícia).
Pigmentos Exógenos: oriundos do exterior que introduzidos no organismo por ingestão, inalação ou inoculação, se depositam nos tecidos, funcionando como corpos estranhos, sendo fagocitados por macrofagos ou drenados por vasos linfáticos: tatuagem, argirismo, saturnismo, caratenose e "pneumoconioses".
Amiltom Cesar Vasconcelos, Patologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Pigmentos Endógenos: oriundos de substâncias que fazem parte da organização corporal, sendo produtos específicos da atividade celular. Substância corada que é produzida pelo próprio organismo, Autógenas(melanose, albinismo e lipofuscinose ) e Hemoglobina ( hematenose, hemacromatose, hemossiderose, porfiria e icterícia).
Pigmentos Exógenos: oriundos do exterior que introduzidos no organismo por ingestão, inalação ou inoculação, se depositam nos tecidos, funcionando como corpos estranhos, sendo fagocitados por macrofagos ou drenados por vasos linfáticos: tatuagem, argirismo, saturnismo, caratenose e "pneumoconioses".
Amiltom Cesar Vasconcelos, Patologia Geral, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
AMILOIDOSE RELACIONADA A HEMODIÁLISE AH
Recentemente uma nova forma de amiloidose foi constatada em pacientes hemodializados cronicamente, e foi chamada Amiolidose Relacionada a Hemodiálise AH. Nesse novo tipo de amiloidose ,a deposição da substância amilóide se faz principalmente nos ossos e articulações. Quando grandes articulações, como o joelho e cotovelo são acometidas, a principal queixa é dor local, limitando o movimento articular. Esses pacientes também podem apresentar lesões ósseas císticas na cabeça do fêmur e vértebras. Essa incidência é de aproximadamente 30% nos pacientes após 07 anos de hemodiálise e de 50% em pacientes após 10 anos.O diagnóstico pode ser feito através de radiografia, que mostrará lesões ósseas líticas ou císticas seguido de exame histopatológico dos cistos ou fragmentos sinoviais com presença de fibrila amilóide.
PINTO A. R. M. AMILOIDOSE RENAL
PINTO A. R. M. AMILOIDOSE RENAL
AMILOIDOSE RENAL
A característica desta doença é a deposição extracelular de proteina, localizada ou sistemática. São originadas de alterações no metabolismo de proteinas séricas. Elas podem ser: primária, hereditária, doenças inflamatórias, neoplasias, envelhecimento e por hemodiálise.
Várias formas de amiolidose leva a insuficiência renal.
A amiloidose primária não esta associada a qualquer outra enfermidade e nem a fatores como hemodiálise e o envelhecimento; ela é mais frequente em homens que em mulheres. O diagnóstico deve ser considerado em pacientes com sindrome nefrótica, com proteina monoclonal no soro ou urina, deve-se fazer os exames de eletroforese e imunoeletroforese.O envolvimento renal e frequente e responsável pela sua apresentação clinica. Além do rim a forma primária afeta o coração, figado, língua, nervos, vasos sanguineos e trato digestório.
A amiloidose é secundária quando esta associada a neoplasia, doenças inflamatórias, infecciosas crônicas, ou a doenças hereditárias como por exemplo a Sindrome MUCKLE-WELLS, que se caracteriza por surdez, febre, uticária e sindrome nefrotica.
PINTO A. R. M. AMILOIDOSE RENAL
Várias formas de amiolidose leva a insuficiência renal.
A amiloidose primária não esta associada a qualquer outra enfermidade e nem a fatores como hemodiálise e o envelhecimento; ela é mais frequente em homens que em mulheres. O diagnóstico deve ser considerado em pacientes com sindrome nefrótica, com proteina monoclonal no soro ou urina, deve-se fazer os exames de eletroforese e imunoeletroforese.O envolvimento renal e frequente e responsável pela sua apresentação clinica. Além do rim a forma primária afeta o coração, figado, língua, nervos, vasos sanguineos e trato digestório.
A amiloidose é secundária quando esta associada a neoplasia, doenças inflamatórias, infecciosas crônicas, ou a doenças hereditárias como por exemplo a Sindrome MUCKLE-WELLS, que se caracteriza por surdez, febre, uticária e sindrome nefrotica.
PINTO A. R. M. AMILOIDOSE RENAL
segunda-feira, 9 de agosto de 2010
DIFERENÇA ENTRE NECROSE E APOPTOSE:
NECROSE E APOPTOSE
A célula muitas vezes está exposta a condições que podem levar à lesão celular. Essa lesão pode ser reversível até certo ponto, depois do qual a célula morre. A morte celular pode seguir a via da necrose ou da apoptose, sendo a primeira sempre patológica, enquanto a segunda pode acontecer também em processos fisiológicos normais do organismo.
Apoptose fisiológica
A apoptose acontece tanto em eventos patológicos como em eventos fisiológicos. Morte de células nos processos embrionários; involução dependente de hormônios nos adultos; eliminação celular em populações celulares em proliferação; neutrófilos e outros leucócitos após término de reações inflamatórias ou imunológicas; eliminação de linfócitos auto-reativos potencialmente danosos; morte celular induzida por células T citotóxicas são exemplos de apoptose fisiológica.
Apoptose Patológica
Já a patológica ocorre principalmente na presença de vírus, estímulos nocivos (como radiação e drogas citotóxicas anticancerosas), atrofia patológica dos órgãos e tumores.
Padrões Morfológicos da Necrose
Há vários padrões morfológicos de necrose, sendo os principais: necrose de coagulação, necrose liquefativa, necrose caseosa e necrose gordurosa
A célula muitas vezes está exposta a condições que podem levar à lesão celular. Essa lesão pode ser reversível até certo ponto, depois do qual a célula morre. A morte celular pode seguir a via da necrose ou da apoptose, sendo a primeira sempre patológica, enquanto a segunda pode acontecer também em processos fisiológicos normais do organismo.
Apoptose fisiológica
A apoptose acontece tanto em eventos patológicos como em eventos fisiológicos. Morte de células nos processos embrionários; involução dependente de hormônios nos adultos; eliminação celular em populações celulares em proliferação; neutrófilos e outros leucócitos após término de reações inflamatórias ou imunológicas; eliminação de linfócitos auto-reativos potencialmente danosos; morte celular induzida por células T citotóxicas são exemplos de apoptose fisiológica.
Apoptose Patológica
Já a patológica ocorre principalmente na presença de vírus, estímulos nocivos (como radiação e drogas citotóxicas anticancerosas), atrofia patológica dos órgãos e tumores.
Padrões Morfológicos da Necrose
Há vários padrões morfológicos de necrose, sendo os principais: necrose de coagulação, necrose liquefativa, necrose caseosa e necrose gordurosa
LESÃO CELULAR REVERSIVEL E IRREVERSIVEL
Lesão Reversível
A lesão caracteriza-se como reversível enquanto houver alterações na membrana plasmática (bolhas; redução e distorções nas microvilosidades; figuras de mielina; ligações intracelulares mais frouxas), alterações mitocondriais (edema, densidades amorfas), dilatação do retículo endoplasmático (separação e desagregação dos polissomos), degeneração gordurosa e alterações nucleares (desagregação dos elementos granulares e fibrilares).
Lesão Irreversível
O dano passa a ser irreversível na medida em que a célula é incapaz de reverter os danos mitocondriais (ausência de fosforilação oxidativa e geração de ATP) e há alterações profundas na função da membrana. A lesão isquêmica apresenta uma tendência para lesionar os tecidos mais rápido do que a hipóxia. As células sofrem essas alterações bioquímicas e morfológicas conforme a lesão progride, evoluindo para morte celular e necrose.
Lesão Reversível
A lesão caracteriza-se como reversível enquanto houver alterações na membrana plasmática (bolhas; redução e distorções nas microvilosidades; figuras de mielina; ligações intracelulares mais frouxas), alterações mitocondriais (edema, densidades amorfas), dilatação do retículo endoplasmático (separação e desagregação dos polissomos), degeneração gordurosa e alterações nucleares (desagregação dos elementos granulares e fibrilares).
Lesão Irreversível
O dano passa a ser irreversível na medida em que a célula é incapaz de reverter os danos mitocondriais (ausência de fosforilação oxidativa e geração de ATP) e há alterações profundas na função da membrana. A lesão isquêmica apresenta uma tendência para lesionar os tecidos mais rápido do que a hipóxia. As células sofrem essas alterações bioquímicas e morfológicas conforme a lesão progride, evoluindo para morte celular e necrose.
Lesão Reversível
Assinar:
Postagens (Atom)